Mãos cheias de Nada em ânsia de Tudo
Estendo as mãos
cheias de Nada
a quem me pede Tudo.
Delas saem silêncios
em interrogação,
Ternura calada
em espera ansiosa
que do Nada que possuo
surja o Tudo que me pedem.
Languidamente
permito outras mãos
cheias de Muito
daquilo que não possuo.
Aperto-as ávida.
Sinto-lhes a Emoção
forte, fremente,
fluindo em mim,
reanimando o Tudo
que era Nada
que agora estendo
ao Nada das mãos
que me pedem Tudo.
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The above Poem speaks of giving Hands plenty of Nothing being searched for by other Hands in search of All. There's the deceiving feeling of not being able to give All when these very Hands are in badly need of Anything that can make them return to the former power of Giving.
These Hands eventually allow Emotion eagerly gotten from other Friend Hands which makes them regain the former power of giving All when begging Empty Hands are in search of Something.