Era uma vez...
Era uma vez uma flor que ninguém via!
Não porque a flor fosse feia. Nada disso. Mas porque era muito pequenina.
O seu berço, que depois passou a ser casa, era de folhas de coração veludo, escuras, de centro bem amarelinho, existia assim o ano todo e só na Primavera é que empurrava umas astes fininhas e frágéis, e daí, então começava tudo.
Botão. Abrindo lentamente. Até à flor. Esta flor.
Num dia de Sol pleno mas frio, a flor foi descoberta pela Máquina Fotográfica Digital (isto das novas tecnologias é um perigo hoje em dia!) e resolveu apanhá-la - não para lhe fazer mal! Só mesmo para uma simples fotografia! - com a sua macro potente.
E caçou-a de tal maneira que se perdeu de amores pela sua Beleza.
Em completa -mas explicável- paixão, fez do Computador seu confidente. O Computador percebeu tudo o que se estava a passar e, Amigo como era e como aliás se espera de bons Amigos, resolveu contribuir para que essa paixão não morresse dando uma ajuda no alindamento da representação captada em volúpia de Sentimento.
Esta Flor em que ninguém reparou é esta Beleza assim.
Verdes e cores de rosa, em mistura fatal com lilazes e brancos despertaram o policromismo passivo de uma Máquina Fotográfica Digital que, com a ajuda do seu Amigo do peito, irá apaixonar-se em Paixões Renovadas por outras, muitas, Flores, que nunca mais morrerão no seu Coração mecânico.
Para mim foi, é, LINDA a história de Amor desta Flor de Máquina Fotográfica Digital de Computador.
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Once upon a time there was flower nobody paid attention to.
Not that the flower was ugly but because it was really very small.
Its cradle, which got to be its house as time went by was made of velvet dark green leaves with a really yellow centre, looked so the whole year through and only in Spring did it give birth to those thin and frail stems, and from then on everything would be starting.
Blossom. Blooming slowly. Flower. This Flower.
On a cold day but with bright sunshine, that Flower was discovered by the Digital Photographic Camera ( all the new technologies are a danger nowadays!) which decided to catch it – not to do it any harm! Only for a simple picture! – with its powerful macro.
And the Digital Photographic Camera ended up by falling in love with the Flower for its Beauty.
Absolutely in Love with this Flower – a Passion anyone can easily understand – the Digital Photographic Camera told the Computer everything about this Passion. The Computer had no problem at all in understanding what was going on with its close friend and decided to support the deep feeling of this so special friend thus giving a hand in the final representation of the Flower picture taken with in that passionate way.
Green and pink shades in a fatal mix with violets and whites emphasized the passive polichromism of the Digital Photographic Camera, which will repeatedly fall in love with other, many Flowers with the help of such a good friend as the Computer proved to be. Passions that will never die in its mechanical Heart.
For me, this was, this is a BEAUTIFUL Love Story, the story of the Computer Digital Photographic Camera Flower.
