"Levei-o no meu sonho azul
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Today when I was to decide about which pic I would post I remebered an old song called "Sonho Azul" (Blue Dream) sang by Né Ladeiras, a Portuguese folk singer.
This song was a hit a good couple of years ago. And the lyrics, which is above" tells of a blue dream that can't be replaced by anything else.
Ele foi conduzido ao CRE (Centro de Recursos Educativos) e, uma vez aí, foi-lhe atribuída uma tarefa que teria de executar até que o tempo da actividade lectiva donde fora "convidado a sair" chegasse ao fim
Em revolta rebelde, pega numa folha, faz uma bola e tenta encestar. Repete a tentativa. As duas falham. Senta- se, inquieto, em rebeldia de atitudes e resmunga sozinho. Arranja maneira de continuar a irritar quem se deixa irritar pelo tique - taque enervante da esferográfica. Levanta-se. Fala com este e aquele.
A empregada do sector ralha.
Ela, que estava ali para tentar fazer alguma coisa de útil na pomposamente apelidada de CNL (Componente Não lectiva), diz: "Ó menino! Onde pensas que estás?? Será que aqui é o campo de jogos e o CRE é lá fora??"
Ele continua a tarefa fácil de "irritar parceiro". Resolve desenhar a cara dela. Mas depressa se cansa. A indiferença dela irrita-o!
Então, num repente, levanta-se e procura outro alvo: os computadores. Pouca sorte. Os lugares estão todos preenchidos e a empregada vem de novo atrás dele, forçando-o a regressar à tarefa que não fará nunca.
De novo, voando pela sala, aterra num Asterix.
De ar intelectual, com o livro debaixo do braço, regressa ao seu lugar. Desta vez voluntariamente.
Silêncio.
Ele lê.
O toque da campainha para fim da aula chega. Demora a perceber que é o toque da ansiada libertação.
Levanta-se. Entrega o livro.
E sai.
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He is taken to the library and, once there he is given a task he has to get busy with till the end of the class he was "invited to leave"
Showing off in his rebellion he grabs a sheet of paper, makes a ball with it and tries to throw it into the paper basket nearby. He tries a second time. He fails the two attempts.Then he sits down, with further rebellious attitudes, mumbling to himself. He gets another way to pick on the nerves of those who easily get irrtitated: now it's the ball-pen in an endless tic tac. He stands up. He talks with this and that.
The library employee tells him off.
She, who was there to try to do something worthwhile in her time off classes says: "Lad! Where do you think you are? Is it that you have the
game pitch here and the library is outdoors??"
He goes on with the easy task of irritating anybody else. I makes up his mind about drawing her face. But he gets fed up with that quickly.
Her indifference gets him!
All of a sudden he stands up and searches for another target: the computers.Bad luck. All the places are taken and there he has the employess again after him, making him back to what he is suppoesed to be doing but that he will never ever do.
Again, flying through the room, he lands on an Asterix book.
Looking very intelectual, with the book under his arm, he gets back to his place. This time with nobody forcing him to.
Silence.
He is reading.
The bell is ringing. The class is over. He needs some time to understand it means his so much expected freedom.
He stands up. He hands in the book.
And he leaves.
(A imagem mostra Mercúrio estendendo a Taça da Imortalidade a Psique)
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An uncontrollable turmoil of thoughts
(The picture shows Mercure offering the Cup of Immortality to Psyche)
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Midday
1990, Sophia de Mello Breyner From: Obra Poética I - Publisher: Caminho, Lisboa
Reflectindo sobre Afectos...
É tortuoso o caminho que faz chegar o Sentir de outrém ao metaforicamente tido como centro de todo o nosso Sentir, o Coração! E vice-versa!
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Coming to think about Affection...
It's a tortuous way the one that allows Feelings of others to reach what is metaphorically taken as the centre of our Feeling, the Heart! And vice-versa!
Temo por aqueles cujo coração está seco de afectos.
Neles há ramos de sentimento secos por todo um azedume em que tornaram o seu próprio viver.
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I fear for those whose heart is dried up, lacking affection.
There they have feeling branches dried up by bitterness which turned to be their own life sense.
Aqui, no meu blog-concha, saciada até à Alma com tanto elogio,
qual Narciso reflectindo o meu brilho em imagem pintada de Azul,
ofuscada pelo brilho do Sol que sou eu,
sigo embalada nesta importância auto-reconhecida e publicamente suportada pelos dignos visitantes deste canto,
e parto para uma temática bem mais frutuosa do que esta promíscua abordagem de vidas em que se destrói mais do que se constrói obrigando a uso de registos que não são os normais de espaços que reverencio.
(E agora por isto em Inglês??? ...LOL)
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Here in my shell-blog, flattered by so much praising,
in a Narcisus-like attitude, my own gleam reflecting a Blue painted image,
blinded by the shine of the Sun that I am,
I'll proceed my blogging task rocked by the awareness of my own importance publicly supported by the illustrated visitors of my web space.
I'll try more interesting themes than those promiscuous ones where lives are destroyed forcing to a written speech register that is not the usual one in these web spaces I really enjoy reading.
(Uff... I think I've done it! Translate the above Portuguese text into English... bahh! it was hard stuff! ..LOL)
Vi esta maravilha no Domingo de manhã, na R. da St. Catarina, mesmo em frente ao Hotel do Porto. A foto foi tirada com o telemóvel e a animação é mesmo para esconder a má qualidade da dita.
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Hoje festeja-se o Dia Mundial dos Animal. Recebi esta foto por email. Esta é a Luna, pertença de uma Amiga, a C., que a trouxe de NY onde viveu longo tempo, e cuja companhia não consegue dispensar!
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Today is the World Day of the Animal. I got this pic by email. This is Luna and belongs to a Friend of mine who lived a long time in NY and brought her to Portugal where she is living now. She can't do without this pretty little thing's company.
O ciclo da vida é assim: nasce-se e morre-se.
No entanto, é na hora em que se morre que se pensa como toda a Vida é breve.
Há pouco tempo para amar e mais do que tempo para odiar.
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The life cycle is like that : we are born and we die.
However it's when we face death that we think life is too short.
There's too short a time to love and more than time to hate.
The lunatic, the lover, and the poet
Are of imagination all compact
A Midsummer Nightâs Dream. Act v. Sc. 1.